terça-feira, 23 de agosto de 2011

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Abril?
Foi a última?
Minha mãe continua bela e .. considerável.
A vida continua indo e vindo, diariamente a exigência que eu tenho quanto a tudo .. me barra e me joga.
Estamos então, por aqui, por aí, e por onde mais for possível.
Por que a imobilidade .. sempre foi uma merda.

Assim como a imbecilidade.

Continuemos então, continuarei, vou me escravizar (por vontade própria? OI.) a produzir algo .. o que me importa, é não morrer por completo.

Sem mais.





Menina linda, eu quero morar na sua rua ..



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quarta-feira, 20 de abril de 2011

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Pra quem tá desatualizado, um vômito de palavras desordenadas cai bem.



Eu não escrevo mais.
Eu não deseho mais.
Eu não tenho mais idéias.
Eu não pinto mais.
Eu não moldo mais.
Eu não sinto mais.

Sinto-me em stand by.
A espera.
Mas enquanto eu espero, a vida passa e eu continuo na mesma.
Eu preciso de mais endorfina.
Eu preciso de liberdade.
O que eu quero não tem nome.
Não sei nem definir.
Eu só preciso de grandeza.

Acho que tenho sido arrogante demais.
Insegura demais.
Exigente demais.
Perfeccionista demais.
Eu não sou perfeccionista, caralho!
Brava demais.
Contida demais.

Eu sinto vontade de correr por quatro horas.
Pena que eu não consigo.
De andar de bicicleta por quatro horas.
Pena que não consigo.
Quero fazer música.
Pena que eu não sei.

Preciso fazer arte.
Eu estudo e vivo isso.
Preciso quebrar os parâmetros de sobriedade, os padrões, os tabus.
Preciso cair de cabeça
Mergulhar fundo.
Eu tenho tempo. Eu ainda tenho tempo.
Eu preciso devorar esse tempo.
Não deixar que ele escorra pelas minhas mãos enquanto envelheço.

Eu preciso movimentar mais meu corpo.
Cuidar mais do meu estômago.
Sorrir mais.
Correr mais.
Sentir mais vento.
Criar mais.
Criar muito.
Preciso de um ímpeto criativo.
Que de preferência dure por dias e dias a fio.

Preciso deliciar-me de mim mesma.
Preciso aceitar ou não aceitar, eu preciso decidir algumas coisas.
Questão de opção.
O que foi, não volta, e nem é essa a questão.
É de agora em diante.
Então, eu preciso viver.
Eu preciso sentir.

Tirar da minha cara essa feição amarga.
Da minha boca essa quietude encômoda.
Preciso libertar minha mente.
Soltar minha alma.
Relaxar o meu corpo.
Cuidado demais não me enobrece, definitivamente.
Prudência demais não é comigo.
Não tem a minha cara.

Se eu tenho raiva, eu preciso exprimi-la.
Eu sei que raiva é energia.

O que diabos acontece?
Tenho a impressão de que estou a analisar tudo á minha volta, todos, a mim, ao contexto, e estou quieta por isso.
Tenho apontado tanta coisa errada, tanta coisa que precisa ser modificada.
Só não posso ficar por muito tempo assim.

Letargia não me faz bem.
Letargia me consome.
Niilismo só se for pra anteceder um surto criativo.
Só se for pra juntar informações, e despejá-las todas ao mesmo tempo.

Onde diabos está, dentro de mim aquele ser que dança sem saber dançar, canta sem saber cantar, corre até não aguentar, ri porque tem vontade, chora porque sente, e depois dorme como um anjo?

Raiva é energia, caramba.
E mesmo sem ser sobre a raiva, eu não morri.
Só preciso de mais um despertar.

Quantas de mim existem?
Quem em mim eu quero encontrar?
Eu preciso encontrar alguém dentro de mim que me faça sair correndo.






quarta-feira, 2 de março de 2011

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Talvez seja a hora de olhar as coisas com racionalidade.
Ás vezes se perde da forma mais errada possível, da forma mais burra possível.
Mas ninguém é perfeito, inclusive reconheço que sou uma pessoa bem errada.
É necessário crescer, e isso dói pra caralho.
Sobre o dia de amanhã eu não sei, ninguém sabe, e eu espero que seja melhor, e que as coisas voltem a ser boas, espero que as coisas possam ser recuperadas.
Mas se culpar e se chicotear só te leva a morte e nada mais.





Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou


Paulinho Moska - Tudo novo de novo




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Não se preocupe mais
Com minha imperfeição
Não se pergunte mais
Porque me disse não

Se eu não procuro agora
O que encontramos antes
É só porque a noite chora
Lágrimas de diamantes

Lágrimas de diamantes
À noite, lágrimas de diamantes
De dia lágrimas, à noite amantes
Lágrimas de diamantes


Paulinho Moska - Lágrimas de diamantes







sábado, 5 de fevereiro de 2011

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O que você espera ler? Pensamentos altruístas? Frases motivacionais? Teses que giram em volta da auto ajuda? Moral? Adequação?

Desculpa, eu sofro de excesso de pensamentos e palavras e não filtro o que eu escrevo pra saber se é socialmente aceito ou não.






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Deitada agora, pensei que não posso me arrepender de não ter feito algumas coisas. Não vou suportar olhar pra trás e ver que as oportunidades foram embora, que as pessoas se foram, e eu não tentei.
Mesmo sabendo que os fatos, os acontecimentos ás vezes não são corretos, não posso ignorá-los.
A não ser que eu queira ficar desviando meus pensamentos depois, evitando pensar no que eu perdi.
Eu preciso viver um pouco mais.





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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

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Me dou o prazo máximo de um ano e meio pra ficar aqui, estourando dois anos, porque imprevistos acontecem.

Después, seis meses longe.



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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

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A vivência de ir e vir, de conhecer e voltar, de estar.
Tudo tem seu ponto de asfixia e seu êxtase.
Na maioria dos casos a minha asfixia é ficar parada.
E eu preciso parar de fazer isso, mas sem esperar grandes coisas (e boas), e me movimentar com o que eu sempre tenho, com minha vida na rotina.

Mas eu vim aqui só pra dizer que .. é bom respirar e é bom ter amigos.





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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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Faz tempo que eu me acostumei a colocar um ponto final no título.

Eu só vim aqui pra dizer, de novo, que todo mundo me disse que era foda viver.
Mas ninguém conseguiu ou teve como me explicar o quão foda é.
Não sei conviver com percas, perdas, com indas e vindas.

Atualmente?
A saudade, que chegou antes, só cresce.
A segurança que tenho agora eu sei que vai embora logo.
A vontade de continuar, tá aqui.
A disciplina?
.. scaymore.

E assim vou eu, Frida, e o velho bulues.



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