segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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Saí, caminhei, caminhei, ouvindo músicas que não dizem palavras, voltei melhor.








Ravi Shankar

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Esses dias eu ouvi de uma amiga que meu modo de pensar é frio que nem o dos caras daquela tal daszoropa.

Não era assim.Acho que eu só sou um pouquinho menos besta, perdi a paciência e prezo em primeiro de tudo pelo sossego.









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Nota: gatorade ajuda bastante em um ressaca grandona.

Nota dois: JAMAIS me acorde, quando por exemplo, eu estou dormindo a tarde, se não for por um motivo muito sério como um cataclisma.

Nota três: eu detesto roupa de cama de cor berrante, DETESTO, e minha mãe e minha avó tem mania.

Pra finalizar o post fútil e egocêntrico: TENHO PAÚRA de telefone, ainda mais os daqui de casa que não tocam, BERRAM. Qualquer hora eu encho os dois de marretada.








sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

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Lá vai se embora meu mundo sem mim...
O que há de errado em ser tão errado assim?
Já vou saindo, não precisa empurrar...
Pois meu maior defeito é insistir
Que ele é perfeito,
Que é pura crueldade pedir pra ele mudar


Imperfeito - Pato Fu



O som do Pato Fu é bonito.
Deu vontade ir no show de novo.







quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

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Go to Hortelã, é o jeito ..




terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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Pedro pedreiro espera o carnaval e a sorte grande.

Sempre na ânsia da festa, da ressaca que não vai contecer, do trem, do sono, do rango, da corrida até perder o fôlego, do norte que surge com o pôr do sol, maior do que o mar .. dos olhos ardendo, do desespero .. sem ficar esperando demais.
O aumento do mês que vem, o dia, o fim, o começo que a gente nem se lembra mais ..

Pedro, pedreiro esperando ..



E aí vem Rita, e leva tudo embora, o assunto, o que lhe é direito, a imagem de São Francisco e o bom disco de Noel.






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O Rio de Janeiro continua lindo ..





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Um tango argentino me vai bem melhor que um blues?


[mas ando mesmo descontente .. desesperadamente eu grito eu português .. ]







segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

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Vim aqui hoje para deixar claro que final de ano me irrita.
O ano todo azedo, pisando em quem cruzar o caminho, furando o olho de quem olhar, jogando lixo na rua, chingando a mãe, batendo no filho, traindo esposa, falando mal, e chega no final do ano, tudo é festa, todo mundo é amigo e tudo é bonito.
Vamos pegar o décimo terceiro e enfiar no rabo, vamos se endividar, vamos comer carne pra caralho, vamos comer peruuuuuuu, vamos encher o cu de picanha do final de semana, foda-se o novilho que morreu, foda-se o vizinho filho da puta que viaja e deixa o cachorro passando fome, fodam-se os animais abandonados por que o dono se mudou, e daí, vamos dar bicho de presente, afinal é objeto, cansou, é só largar por aí.

Encham a casa de parente, enfiem parente até no forro.
Fiquem bêbados e saiam tirando racha por aí, passando em poças de água pra molhar o pedestre que está na calçada.

Todo lugar que eu preciso ir está lotado de gente se matando por ofertas vindas da terra do nunca, se endividando, chutando tudo e todos, tá cheio de lixo, pra todo lugar que eu olho tem uma propaganda imbecil sobre natal.
Supervalorizem para os seus filhos as merdas dos brinquedos da moda, supervalorize pra você o carro turbo do vizinho.

Assistam a rede globo, venerem aquele papai noel vermelho e cheio de roupa, até nisso há estupidez.
Papai Noel na América do Sul, se fosse pra existir, teria que vir de bermuda, camiseta cavada e barba curta.

Tudo o que eu escrevi aí em cima foi um pouco do desabafo que tá entalado na minha garganta, e que todo ano fica entalado.
Não expliquei nada, não usei ordem nenhuma, embora cada coisa aí em cima, e muito mais tenha sua razão pra mim.
Foi só um desabafo bem desordenado pra expressar o quanto eu fico irritada e detesto final de ano.

É muita humilhação gratuita a que as pessoas se submetem, é muito atentado contra a vida .. puta que pariu.

Viva o indulto!
Meu primo só matou três e roubou oito, mas é bonzinho.

Definitivamente, eu sofro pelo mundo e com a existência demasiada e tosca da raça humana, meu cabelo cai de puro stress, tenho vontade me isolar no cume de uma montanha, ou, quando irritada sair dando porrada em filho da puta.







quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

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.. 17/12 PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA BANDA, NO ÁREA 51, AV DUQUE DE CAXIAS. POR FAVOR, COMPAREÇAM!



Ver seu primo em estréia, não tem preço.







quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

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Eu tenho também, um grave problema com sono.
Durmo duas horas a tarde, seis ou oito a noite, e sinto um sono lascado.
Padecer no paraíso pra mim, é dormir um dia inteiro.

[aí acordar de noite, e bum .. sair, he.]







terça-feira, 15 de dezembro de 2009

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Eu gosto de ir no banco aqui perto e levar as cachorras.
O foda, é que tenho que fazer isso no mínimo quase oito horas da noite, se não tem um guardinha que olha feio, aí eu não entro.



Ainda há pouco tempo eu estava pensando, que posso acordar as seis horas e passar o dia capengando, passar o dia correndo e ficar cansada .. mas chega a noite, o sono passa, a disposição vem. Incrível.
Essa coisa de gostar da noite é foda. Meio vício isso.



Terminei de ver um filme que chama O Signo da Cidade.
Bom contra o umbiguismo.
E pra se ligar, que cada um é um, que não existem impressões digitais iguais ..







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;]






domingo, 13 de dezembro de 2009

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Momento "eu queria que tudo fosse como eu quero":

Eu DESTESTO quando acordo, e minha casa tá cheirando carne.
Coisa tipo frango frito, torresmo frito.
ME IRRITA.
Aí me dirijo até a cozinha, e as pessoas estão comendo torresminho. Olham pra minha cara com cara de merda, dão um pra minha cachorra, e voltam a olhar com cara de quem me desfiou.

E ESSA PORCARIA DESSE CHEIRO INVADE O MEU QUARTO.
LOGO QUE EU ACORDO, BEM APÓS EU ABRIR A PORTA DO MEU QUARTO.
Até acordo com fome, mas ela sai correndo logo depois.

Acho que eu tenho que morar sozinha.
Pra não ter cheiro de carne em casa, pra ninguém dar o que não pode pras minhas cachorras, pra não ter torresminho frito que as pessoas comem porcamente, pra ter sossego.






sábado, 12 de dezembro de 2009

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Rapaiz, rapaiz.

Tô nervosa.
Mas é tudo uma questão de acreditar em você mesmo, é isso e só.

Mais que eu tô nervosa, ahhhh, isso eu tô.






quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

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Todo mundo junto:

Cráudia, sai fora, caralho ..







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Se todo mundo smabasse, seria mais fácil viver ..





terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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É preciso suportar a condição humana.







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Eu realmente, realmente mesmo, queria MUITO que a Parati voltasse.
Ontem, por vinte minutos que minha mãe e minha avó entraram no mercado, pumba, levaram o carro.
Isso me cheira indulto de natal, os policiais sentem o mesmo cheiro também.
Quando a fita é com você, a gente se aguenta, se vira nos trinta.
Mas quando estoura na sua mãe, velho .. porra, aí é sacanagem, meu.

A sensação de impotência é uma merda.







segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

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Maestria musical: Apocalyptica.







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Novamente, o vazio.
Acordo com a sensação de que algumas coisas não deveriam estar como estão.
Que eu deveria quebrar a cara de uma filha da puta, apontar o dedo, chutar a boca.
Se é pra foder, que foda-se tudo e todos então.

Eu deveria colocar uma mochila nas costas e ir pra Botucatu.

Dentro de mim perdura um vento frio e cinza.
Belo e gelado.

Tenho a vontade mudar as coisas.
Tirar o Mário dessa, quebrar minha casa toda, botar fogo, virar as costas e sair correndo.

Ás vezes acordo com a sensação de que eu deveria acabar logo com o que está minando aos poucos, pra poupar sofrimento, e talvez deixar de insistência vã.

O vazio me deixa sentada no cume frio de uma montanha enquanto respiro o vento que vem e vai.
Sensação de solidão, solidão confortável, necessário.
Vontade sair voando, vontade dormir até não ter sono nunca mais.
Vontade de morrer, nascer de novo.

Fome de engolir a noite, de nadar até chegar à exaustão, de correr até cair sem fôlego.

Sem paciência pra firula, reação de virar a mesa em cima dos apostadores ladrões.

Vontade a partir de agora, mudar tudo.

Começar colocando um ponto final.






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À noite, lágrimas de diamantes
De dia lágrimas, à noite amantes
Lágrimas de diamantes







sábado, 5 de dezembro de 2009

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Atiraram de verdade no dramaturgo .. .

Márião .. inenarrável.

[sem conhcecer, sem covnersar, sem ver ou falar .. mas o fato de acompanhar o publicável, de se ientificar .. de fazer parte da rotina .. a gente acaba sentindo.]


Ponto.
Assim como quem quer gritar, quem sente, quem bebe a primeira cerveja da noite por isso.
É só o que eu posso fazer.





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.. você não gosta de mim, mas sua filha gosta.


Festa de república é foda.
Acaba com a moral, faz rir demais .. ver seus amigos dançando felizes e bêbados, numa coreografia meio ritualística, não tem preço.
Tem coisas que mastercard não faz por você.


Inenarrável meus caros, impublicável.








sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

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Você foi embora sem me avisar, e aí, meu caro .. de alguns anos pra cá, fodeu boa parte.

É assim, a gente se aguenta sozinha, vivendo da presença que ainda existe, porém, falta muito.
Toda a beleza em dizer que não é preciso estar perto para estar junto, tudo isso é lindo, é poético.
Só que viver essa coisa o tempo todo, caro amigo, de verdade, a beleza vira tristeza.






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Meu silêncio, geralmente não é sinal de bem estar.







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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

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Passar na primeira fase da unesp, quebrar um copo no dia seguinte:

Não tem preço.







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