segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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Saí, caminhei, caminhei, ouvindo músicas que não dizem palavras, voltei melhor.








Ravi Shankar

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Esses dias eu ouvi de uma amiga que meu modo de pensar é frio que nem o dos caras daquela tal daszoropa.

Não era assim.Acho que eu só sou um pouquinho menos besta, perdi a paciência e prezo em primeiro de tudo pelo sossego.









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Nota: gatorade ajuda bastante em um ressaca grandona.

Nota dois: JAMAIS me acorde, quando por exemplo, eu estou dormindo a tarde, se não for por um motivo muito sério como um cataclisma.

Nota três: eu detesto roupa de cama de cor berrante, DETESTO, e minha mãe e minha avó tem mania.

Pra finalizar o post fútil e egocêntrico: TENHO PAÚRA de telefone, ainda mais os daqui de casa que não tocam, BERRAM. Qualquer hora eu encho os dois de marretada.








sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

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Lá vai se embora meu mundo sem mim...
O que há de errado em ser tão errado assim?
Já vou saindo, não precisa empurrar...
Pois meu maior defeito é insistir
Que ele é perfeito,
Que é pura crueldade pedir pra ele mudar


Imperfeito - Pato Fu



O som do Pato Fu é bonito.
Deu vontade ir no show de novo.







quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

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Go to Hortelã, é o jeito ..




terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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Pedro pedreiro espera o carnaval e a sorte grande.

Sempre na ânsia da festa, da ressaca que não vai contecer, do trem, do sono, do rango, da corrida até perder o fôlego, do norte que surge com o pôr do sol, maior do que o mar .. dos olhos ardendo, do desespero .. sem ficar esperando demais.
O aumento do mês que vem, o dia, o fim, o começo que a gente nem se lembra mais ..

Pedro, pedreiro esperando ..



E aí vem Rita, e leva tudo embora, o assunto, o que lhe é direito, a imagem de São Francisco e o bom disco de Noel.






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O Rio de Janeiro continua lindo ..





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Um tango argentino me vai bem melhor que um blues?


[mas ando mesmo descontente .. desesperadamente eu grito eu português .. ]







segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

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Vim aqui hoje para deixar claro que final de ano me irrita.
O ano todo azedo, pisando em quem cruzar o caminho, furando o olho de quem olhar, jogando lixo na rua, chingando a mãe, batendo no filho, traindo esposa, falando mal, e chega no final do ano, tudo é festa, todo mundo é amigo e tudo é bonito.
Vamos pegar o décimo terceiro e enfiar no rabo, vamos se endividar, vamos comer carne pra caralho, vamos comer peruuuuuuu, vamos encher o cu de picanha do final de semana, foda-se o novilho que morreu, foda-se o vizinho filho da puta que viaja e deixa o cachorro passando fome, fodam-se os animais abandonados por que o dono se mudou, e daí, vamos dar bicho de presente, afinal é objeto, cansou, é só largar por aí.

Encham a casa de parente, enfiem parente até no forro.
Fiquem bêbados e saiam tirando racha por aí, passando em poças de água pra molhar o pedestre que está na calçada.

Todo lugar que eu preciso ir está lotado de gente se matando por ofertas vindas da terra do nunca, se endividando, chutando tudo e todos, tá cheio de lixo, pra todo lugar que eu olho tem uma propaganda imbecil sobre natal.
Supervalorizem para os seus filhos as merdas dos brinquedos da moda, supervalorize pra você o carro turbo do vizinho.

Assistam a rede globo, venerem aquele papai noel vermelho e cheio de roupa, até nisso há estupidez.
Papai Noel na América do Sul, se fosse pra existir, teria que vir de bermuda, camiseta cavada e barba curta.

Tudo o que eu escrevi aí em cima foi um pouco do desabafo que tá entalado na minha garganta, e que todo ano fica entalado.
Não expliquei nada, não usei ordem nenhuma, embora cada coisa aí em cima, e muito mais tenha sua razão pra mim.
Foi só um desabafo bem desordenado pra expressar o quanto eu fico irritada e detesto final de ano.

É muita humilhação gratuita a que as pessoas se submetem, é muito atentado contra a vida .. puta que pariu.

Viva o indulto!
Meu primo só matou três e roubou oito, mas é bonzinho.

Definitivamente, eu sofro pelo mundo e com a existência demasiada e tosca da raça humana, meu cabelo cai de puro stress, tenho vontade me isolar no cume de uma montanha, ou, quando irritada sair dando porrada em filho da puta.







quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

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.. 17/12 PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA BANDA, NO ÁREA 51, AV DUQUE DE CAXIAS. POR FAVOR, COMPAREÇAM!



Ver seu primo em estréia, não tem preço.







quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

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Eu tenho também, um grave problema com sono.
Durmo duas horas a tarde, seis ou oito a noite, e sinto um sono lascado.
Padecer no paraíso pra mim, é dormir um dia inteiro.

[aí acordar de noite, e bum .. sair, he.]







terça-feira, 15 de dezembro de 2009

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Eu gosto de ir no banco aqui perto e levar as cachorras.
O foda, é que tenho que fazer isso no mínimo quase oito horas da noite, se não tem um guardinha que olha feio, aí eu não entro.



Ainda há pouco tempo eu estava pensando, que posso acordar as seis horas e passar o dia capengando, passar o dia correndo e ficar cansada .. mas chega a noite, o sono passa, a disposição vem. Incrível.
Essa coisa de gostar da noite é foda. Meio vício isso.



Terminei de ver um filme que chama O Signo da Cidade.
Bom contra o umbiguismo.
E pra se ligar, que cada um é um, que não existem impressões digitais iguais ..







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;]






domingo, 13 de dezembro de 2009

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Momento "eu queria que tudo fosse como eu quero":

Eu DESTESTO quando acordo, e minha casa tá cheirando carne.
Coisa tipo frango frito, torresmo frito.
ME IRRITA.
Aí me dirijo até a cozinha, e as pessoas estão comendo torresminho. Olham pra minha cara com cara de merda, dão um pra minha cachorra, e voltam a olhar com cara de quem me desfiou.

E ESSA PORCARIA DESSE CHEIRO INVADE O MEU QUARTO.
LOGO QUE EU ACORDO, BEM APÓS EU ABRIR A PORTA DO MEU QUARTO.
Até acordo com fome, mas ela sai correndo logo depois.

Acho que eu tenho que morar sozinha.
Pra não ter cheiro de carne em casa, pra ninguém dar o que não pode pras minhas cachorras, pra não ter torresminho frito que as pessoas comem porcamente, pra ter sossego.






sábado, 12 de dezembro de 2009

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Rapaiz, rapaiz.

Tô nervosa.
Mas é tudo uma questão de acreditar em você mesmo, é isso e só.

Mais que eu tô nervosa, ahhhh, isso eu tô.






quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

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Todo mundo junto:

Cráudia, sai fora, caralho ..







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Se todo mundo smabasse, seria mais fácil viver ..





terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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É preciso suportar a condição humana.







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Eu realmente, realmente mesmo, queria MUITO que a Parati voltasse.
Ontem, por vinte minutos que minha mãe e minha avó entraram no mercado, pumba, levaram o carro.
Isso me cheira indulto de natal, os policiais sentem o mesmo cheiro também.
Quando a fita é com você, a gente se aguenta, se vira nos trinta.
Mas quando estoura na sua mãe, velho .. porra, aí é sacanagem, meu.

A sensação de impotência é uma merda.







segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

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Maestria musical: Apocalyptica.







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Novamente, o vazio.
Acordo com a sensação de que algumas coisas não deveriam estar como estão.
Que eu deveria quebrar a cara de uma filha da puta, apontar o dedo, chutar a boca.
Se é pra foder, que foda-se tudo e todos então.

Eu deveria colocar uma mochila nas costas e ir pra Botucatu.

Dentro de mim perdura um vento frio e cinza.
Belo e gelado.

Tenho a vontade mudar as coisas.
Tirar o Mário dessa, quebrar minha casa toda, botar fogo, virar as costas e sair correndo.

Ás vezes acordo com a sensação de que eu deveria acabar logo com o que está minando aos poucos, pra poupar sofrimento, e talvez deixar de insistência vã.

O vazio me deixa sentada no cume frio de uma montanha enquanto respiro o vento que vem e vai.
Sensação de solidão, solidão confortável, necessário.
Vontade sair voando, vontade dormir até não ter sono nunca mais.
Vontade de morrer, nascer de novo.

Fome de engolir a noite, de nadar até chegar à exaustão, de correr até cair sem fôlego.

Sem paciência pra firula, reação de virar a mesa em cima dos apostadores ladrões.

Vontade a partir de agora, mudar tudo.

Começar colocando um ponto final.






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À noite, lágrimas de diamantes
De dia lágrimas, à noite amantes
Lágrimas de diamantes







sábado, 5 de dezembro de 2009

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Atiraram de verdade no dramaturgo .. .

Márião .. inenarrável.

[sem conhcecer, sem covnersar, sem ver ou falar .. mas o fato de acompanhar o publicável, de se ientificar .. de fazer parte da rotina .. a gente acaba sentindo.]


Ponto.
Assim como quem quer gritar, quem sente, quem bebe a primeira cerveja da noite por isso.
É só o que eu posso fazer.





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.. você não gosta de mim, mas sua filha gosta.


Festa de república é foda.
Acaba com a moral, faz rir demais .. ver seus amigos dançando felizes e bêbados, numa coreografia meio ritualística, não tem preço.
Tem coisas que mastercard não faz por você.


Inenarrável meus caros, impublicável.








sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

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Você foi embora sem me avisar, e aí, meu caro .. de alguns anos pra cá, fodeu boa parte.

É assim, a gente se aguenta sozinha, vivendo da presença que ainda existe, porém, falta muito.
Toda a beleza em dizer que não é preciso estar perto para estar junto, tudo isso é lindo, é poético.
Só que viver essa coisa o tempo todo, caro amigo, de verdade, a beleza vira tristeza.






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Meu silêncio, geralmente não é sinal de bem estar.







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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

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Passar na primeira fase da unesp, quebrar um copo no dia seguinte:

Não tem preço.







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sábado, 28 de novembro de 2009

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Potencialmente irritada, muito irritada.



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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

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Porra, vi um filme lírico agora.
O Homem que Desafiou o Diabo.

Caiu como uma luva num dia apagado como o de hoje.

Engraçado, colorido, bonito, corajoso, engraçado de novo.



"Zé Araújo (Marcos Palmeira) é um homem boêmio, que gosta de frequentar cabarés e ouvir cantadores de viola. Após tirar a virgindade de uma turca, ele é obrigado pelo pai dela a se casar. Durante anos Zé passa por seguidas humilhações, provocadas por sua esposa. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na esposa. Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, decidido a ter uma vida de aventuras. A partir deste dia Zé Araújo passa a ser conhecido como Ojuara, enfrentando inimigos e vivendo situações inusitadas."









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Ás vezes eu tenho a impressão que faço tudo errado.







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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

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Aquele que não tem com o que comprar uma ilha
Aquele que espera a rainha de sabá na frente de um cinema
Aquele que rasga de raiva e desespero sua última camisa
Aquele que esconde um dobrão de ouro no sapato furado
Aquele que olha nos olhos duros do chantagista
Aquele que range os dentes nos carrocéis
Aquele que derrama vinho rubro na cama sórdida
Aquele que toca fogo em cartas e fotografias
Aquele que vive sentado nas docas debaixo das gaivotas
Aquele que alimenta os esquilos
Aquele que não tem um centavo
Aquele que observa
Aquele que dá socos na parede
Aquele que grita
Aquele que bebe
Aquele que não faz nada

Meu inimigo
Debruçado sobre o balcão
Na cama em cima do armário
No chão por toda parte
Agachado
Olhos fixos em mim
Meu irmão



Arnaldo Antunes .. Hotel Fraternité.







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Hahahaha .. tô indo pro boteco de novo, tchau.



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Eu tenho um problema maluco de intensidade.
Não gosto das coisas pela metade, de ameaças e não fatos, de limites impostos.

Há dias que eu acordo com essa sensação latente em mim.
Como se o tempo todo houvesse uma voz que fica me dizendo: "vai atrás, sai fora .. é só dar dois passos e você chega lá".
Inclusive pras coisas mais mirabolantes que minha cabeça me propõe.
Não costumo me poupar quando quero fazer alguma coisa.
Eu definiria o ápice desses momentos como hedonismo puro.
É algo como ser livre demais, tendo isso como um fato delicioso e arriscadamente imutável.

Aí no final eu saio de mim, olho pra minha cara e digo:
"Maria devora a si mesma .."






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Seu amigo passa na primeira fase da Uel, te liga louco com outros amigos chamando pra ficar mais louco ainda.
Uahuahauha .. tijolos quebrados por um bêbado vestibulando, rolê de bar em bar, garoa, pessoas .. tem coisas que só mastercard faz por você.

Não nasci pra ficar em casa, não sou quieta, definitivamente eu gosto de sentir.

Sempre muito bom.



Trabalhar hoje foi caótico. He.








quarta-feira, 25 de novembro de 2009

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Fudeu, vou pro boteco de novo.




Tchau.




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terça-feira, 24 de novembro de 2009

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O nível de stress tá alto.

Tô indo pro boteco.







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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

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Puta que pariu, sabe que trabalhar oito horas no sábado, ao invés de quatro, aliás, na verdade ao invés de nenhuma por que não era minha semana, e saber que NO PRÓXIMO sábado eu vou ter que trabalhar de novo, me deixa cansada desde o começo da semana?
Dá a impressão que eu não tive final de semana, parece que não teve intervalo, e me sinto irritadíssima.
É segunda feira e eu já tô contando no dedo pra semana acabar.


Não é questão de reclamar demais, de não dar valor, de ser folgada, ou o que quer que seja.
Eu sei que trabalho pouco, que não ganho uma miséria pra isso, que tenho sorte com as pessoas que trabalham comigo, e etc e tal.
Mas a questão é que eu tô cansada pra caralho, estressada, e que esse trampo, mizifi, pra gostar, só sendo alucinado e sem noção do que é bom.

Preciso de um emprego cujo qual eu goste do que eu faço, e antes disso preciso de férias.


Raiva desse jeito não há pintura que resolva.







Magritte.





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Sou assim mesmo.
Quieta, moro em mim, mal humorada, de poucas palavras.
Todo dia sou assim.
Gosto de ficar sozinha, faço questão de controlar meu tempo.




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domingo, 22 de novembro de 2009

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Final de semana foi massa, aniversário de primo de sempre é legal. Sempre vira festa.
Deu pra rir bastante, nadar, tomar bastante cerveja, ver pessoas, até o rango vegetariano na churrasqueira deu certo.
Ontem "esqueci" que estou meio doente e hoje milagrosamente não acordei pior, hehe.
Gosto da chácara, gosto quando vamos lá, quando ficamos por lá.
Só no final do domingo que a coisa aperta um pouco .. ás vezes é meio triste comer pizza e ver tv sozinha.
Mas anyway, cada um saber a dor e a delícia de ser quem se é.

Tô indo pintar enquanto a pizza não chega.






sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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Ok, a gripe me venceu.
Vou ficar de molho com as cachorras .. ou amanhã eu não sobrevivo.

Juro que não durmo mais com aquela tralha barulhenta e empoeirada, vulgo ventilador em cima de mim.



AH.





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Ah .. sexta feira.
E amanhã eu trabalho das 8 as 15h.
É isso aí, FLIPER.
Gripada, fudida, ferrada.
É isso aí FLIPER.

Sem paciência pra NADA.

Hoje preciso tomar uma cerveja.
Aliviar um pouco a cabeça.






quinta-feira, 19 de novembro de 2009

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Velho, esse calor do caralho me dá uma preguiça filha da puta.
Dá preguiça de tomar banho, de comer, de acordar, e não dá pra dormir direito.

Tô precisando de férias.



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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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Eu sou assim, roubo toda a cebola da bacia da salada de alface.
Salada pra mim tem que ter bastante cebola, ser temperada com alho e ter ajinomoto por cima.

Acho engraçado como numa época do ano vestimos roupas grandes, e em outra, só de vê-las já dá arrepio.
Ás vezes tenho vontade me obrigar a andar de blusa de frio em um calor como o de hoje, só pra ver como me sinto.
Pra tentar digerir algo maluco, como "se eu quero me esquentar no inverno, que eu não desdenhe da roupa enquanto não preciso dela".

Tava pensa ainda há pouco que ás vezes eu não tenho muito juízo.
Talvez frequentemente.
Eu poderia fazer hora extra pra ganhar mais, mas o dia que eu não tô nem um pouco a fim, eu viro as costas e venho pra casa pintar e dormir.
Vale mais pra mim.
Mas dinheiro também vale, e eu não deveria me deixar tão solta assim pra optar sempre.

Meu sorvete de palito preferido é o de menta.
Tô indo comer um, e depois dormir.
Descansar pra ir a noite no Sesc.
Que eu pensei ontem que tô com vontade ir.








terça-feira, 17 de novembro de 2009

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Eu quero ir no show do Radiohead de novo.


Tô precisando sentir.








segunda-feira, 16 de novembro de 2009

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Silêncio.
Preciso morrer.
Já morri algumas vezes, á tempos que não.
Às vezes é preciso, é preciso morrer para viver.
Ando com saudade de Deus.



Clarice.







sábado, 14 de novembro de 2009

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Eu sou o amor da flor de cactus.

[tenho]







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Faltei no trampo, passei a tarde pintando, passei com a minha mãe, dei banho nas cachorras, to comendo pizza e ouvindo Secos e Molhados, mais tarde vou encontrar camaradas e tomar cerveja.

É, não falta muita coisa.







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Ontem lembrei do que o Mário escreveu no blog dele, e que parece que saiu de mim.
Chega um certo horário da madrugada, que a gente fica bêbado e carente, e começa a ligar pras pessoas.

Ainda bem que ontem eu estava com dois puta amigos, e que tinha esquecido meu celular em casa.







quarta-feira, 11 de novembro de 2009

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Fugere Urbem.








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Assim, eu em minha companhia.
Que me dá tempo, que eu observo, que eu sinto, que eu respiro, que eu vivo.







terça-feira, 10 de novembro de 2009

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Mas QUE SACO ter que ir dormir cedo.

Não, eu não nasci pra acordar cedo.
Não fico de bom humor, não funciono, detesto, minha cara fica inchada, fico espirrando, o olho fica pequeno, fico de mal humor de novo, morrendo de sono, me arrastando, cheia de dor, eu não gosto de acordar cedo.

Nem de dormir cedo por que eu ainda estou funcionando, fico tentando obrigar meu corpo a desligar, enquanto minha cabeça fica produzindo, enquanto eu fico com vontade acordar e voltar a pintar o que eu tava pintando, me dá vontade escrever, ler, ouvir música, desenhar, fumar um cigarro, sair correndo.


Preciso de férias de cinco meses.







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Tentando reeducar minha alimentação.
Cortar, novamente, os vícios do paladar.
Os queijos excessivos, as frituras, e etc .. só não tenho treta com doce, ainda bem. Meio caminho andado.

E voltando a se mecher ..



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Ó Deus do tempo, dai-me luz ..







Los Hermanos.



sábado, 7 de novembro de 2009

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Do túnel do tempo, de 2006.
Sinto esses escritos como se tivessem sido criados hoje.



Eu sei que algum sorriso que eu sorri vai ficar perdido no espaço.
Que algum lugar em que eu passei, não voltarei a passar.
Que alguém que eu vi ontem, ficarei meses sem ver, até receber a notícia de que a pessoa teve um filho ou morreu.
Tenho a constante inconstante de não demonstrar o que sinto, por essas fatalidades que de tempos em tempos acontecem.
Mas sinto tanto, a todo o momento que seria impossível demonstrar ao certo o que se passa.
Sinto tanto, que me deixo paralisar.
Sinto medo, sei dos perigos que me esperam lá fora, sei das minhas fraquezas aqui dentro, então me paraliso.
E vou passando pelos dias numa espécie de piloto automático, diariamente tentando esconder de mim mesma que tanto sinto e pouco faço.
Tentando esconder de mim mesma que estou perdendo tempo, que estou vendo a vida escorrer na minha frente, e por covardia não molho mais que meus pés.

Sinto cada acorde de uma música, vejo cada tonalidade de uma planta, capto cada movimento de um animal.
Sei descritivamente cada coisa que passa aqui dentro, o porquê das minuciosas questões.
Cada minuto de saudades que sinto, é como se fosse o dobro.
Não sei viver sem sentir saudades, não sei viver sem lembrar, guardar e reviver dentro de mim os momentos e os seres.
A saudade é minha forma de amor.
Delicada, discreta, bela, rara e intensa.
Sinto saudades da semana passada, do dia de ontem. De hoje de manhã, do que nem aconteceu ainda.
Sou castrada pela saudade.

Amo cada segundo daquelas fragrâncias que só eu sinto o perfume.
Amo secretamente, por que assim ninguém destrói o amor e eu tenho todo o tempo do mundo para respirá-lo.
Há coisas que existem para mim, que são segredos.
Na verdade ás vezes eu acho que sou como um segredo.
Como uma fragrância que poucos sentem o cheiro.
Não necessariamente algo belo, fascinante e valioso, mas na minha individualidade existencial, um segredo.
Que no geral não faz questão de ser desvendado.
E nem exposto.
É que polegares opositores são complicados para mim, eles podem furar meus olhos, podem mandar o dedo indicador ser apontado na minha cara, sabe como é.
E eu já nasci com dois, já é conflito suficiente.
Creio que as quatro patas compensem mais, creio que elas sejam mais verdades.

Sempre me questionam o porquê de Mulher Mosca.
E aconteceu uma vez, de antes de qualquer explicação da minha parte, ele dizer: “Mulher Mosca .. Mulher que sai de casa voando. Mulher que é mais sensível que uma Mosca. “
Eu me surpreendi, mas ele me faz parte, então me embriago com essas palavras.

Borboleta selvagem e sensível.
Ego, tão grande e ás vezes não existe.

Diariamente me confundo dentro de mim mesma.
A cada esquina que dobro dou de cara com alguém novo.
A cada momento alguma criação desabrocha e alguma se muda.

Dentro de mim nasço e morro diariamente, sofro e contemplo meus partos.

Maria devora-se a si mesma.



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Escrevo o que me passa pela cabeça no intuito de documentar idéias, para no dia em que eu me perder, seja possível me puxar de volta.




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Abri os olhos faz meia hora.

Se eu tivesse uma lâmpada mágica, um dos desejos seria um gatorade.





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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

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All i need, is love, and peace.


[and time, and sleep, and smile, and hugs, and kisses, and beers, and cigarretes, and wind, and music, and liberty, and travel, and friends, and art, and beach ..]


All i need is love.



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Fatos:

1- Quando eu construir uma casa, se eu tiver cacife [em vários sentidos], eu vou construir uma privada do tipo fossa.
Funda pacas, vc defeca, urina, sei lá, e joga serragem por cima.
Não fede, com o tempo vira adubo.
É ecológico e tal, econômico.
Fora que, posição melhor que de cóquis, pra cagar, pra mim não tem.

2- Ontem cancelei a tv a cabo.
Sabe, não sou viciada em tv, ou era menos do que imaginava.
Mas que estou sentindo falta da Discovery e companhia, e de Simpsons, tô pra caralho.
Fora a comodidade de mudar o canal, acessar a sinopese do que tá passando, trombar uns filmes .. a nitidez da imagem ..
E que tv aberta é uma merda, perigoso o tempo todo você cair numa presepada e ficar vendo lixo, isso é.

3- To gorda e barriguda.
[deve ter sido muita observação do Homer ..]


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Plano para o ano que vem:

1- Operar o estômago.


Ninguém muda esse pódio, palmas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

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Acabei de ler no blog do Mário Bortolotto uma coisa que caiu como uma luva.
Eu sou o tipo de pessoa que gosta de ficar sozinha à tarde, mas quando chega à noite, liga pros amigos e vai pro bar.
Sim, acho que a tarde é o meu tempo, é onde eu estico as pernas pro alto, coço o saco, bocejo, vejo um filme, ouço música, ou durmo.
Acho que pelo fato de que à tarde, tudo ao meu redor está acontecendo, as pessoas vão e vem, estão em movimento, eu me sinto completamente à vontade em não me movimentar em quase nada.
Não vai fazer falta.
Pra eu me movimentar à tarde, tem que haver um bom motivo.

E quando chega a noite, parece começa a ventar dentro de mim.
Por que é aí que as pessoas param, é aí que o movimento diminui, e eu resolvo levantar.
É até como um vampiro que abre a tampa do seu caixão, e quando a noite cai, levanta triunfante pra poder respirá-la.
Não que eu seja triunfante, não toda noite ..

Não gosto de ficar sozinha, geralmente gosto de ir pro bar ou de encher a casa de amigos.
Fico bêbada pra caralho, e fico dizendo pros meus amigos um monte de merda.
Acho que eu fico infernal. Sentimentalmente infernal.
Bêbada e querendo expressar em uma noite o que tá guardado faz tempo.

No geral, a ação da noite é menor, então há mais tempo e espaço para que eu me levante do colchão.
Sinto-me responsável por sair por aí, lamuriando as dores do meu coração, rindo das boas coisas, gastando todo meu dinheiro em cerveja.
Mesmo que na hora de dormir, eu durma chorando baixinho de solidão.
É um ciclo.
Aí eu acordo sempre de mau humor, "durmo" até as dez, a não ser que eu me dope de café ou maçãs [mas não tem adiantado muito, parei e me rendi ao sono mesmo], começo a acordar as onze, e penso: "porra, mas que cagada eu fiz ontem. falei o que não devia pras pessoas .. por que diabos eu não me contenho?".
Mas aí logo depois eu penso "foda-se, eu não vou parar de beber".
Já chega a tentativa de parar de fumar, que tá me deixando irritadíssima.

Então é isso aí.
Hoje é quarta, estou pensando racionalmente em não beber, mas certamente eu vou pro bar, e se não for, ficarei de mau humor por que não fui.




terça-feira, 3 de novembro de 2009

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Existem algumas coisas, na verdade muitas, que eu tenho sincera vontade vomitar.
Como não dá pra vomitar na cara das pessoas, ou por que elas estão longe, ou por que são muitas, ou por que aturar Zé moralzinha depois é foda, enfim, dane-se o motivo, me surge a vontade vomitar tudo aqui.
Aliás, notei que o fato não é que parei de escrever, mas sim por que as coisas que tenho escrito são pessoais e diretas demais.
Tem bastante coisa que se eu publicar, vai na bagagem partes de mim impublicáveis ou acabo por agredir algumas pessoas.

Quando eu era mais nova me perguntava, mesmo sabendo que a resposta é não, se esse lance de escrever coisas que tem de serem mantidas em quietas, era uma fase.
Fase o cacete, eu sou assim.
Aliás, acho que eu sou assim no geral.
Meio impublicável ..
Mas como eu sou um ser humano, que tem voz própria e falante, vivo arranjando confusão.

[Nota: analisando pelo raciocínio da maioria das pessoas, só falta eu começar a publicar as intempéries, daí fodeu de vez, interna].

Agora passei dessa fase de achar que isso é temporário, e tento conviver, procuro uma forma de ser assim sem que eu me anule ou seja execrada por completo.
Tento ainda conseguir conviver em sociedade.
Coisa que, muitas vezes eu penso
"Caralho .. por que eu me mantenho calada, ou ás vezes até falo meias palavras? Só por que isso gera aceitação?
Eu não devo precisar dessa merda que pesa mais como hipocrisia do que qualquer outra coisa”.
[nota: quando eu digo aceitação, quero me referir a não se presa ou apanhar].

Ou penso:
"Velho, eu to cada vez mais cansada, enjoada e triste. Temo a chegar a hora em que eu mandar uma por uma das pessoas a puta que pariu. Temo e anseio a hora em que eu enquadrar alguém, e dizer o que eu penso e guardo por tanto tempo .. aí vai feder de verdade. Aí vão poder, com razão, dizer que eu enlouqueci".

Acho que estou na fase de aceitação pessoal do futuro dane-se.
Acho que estou na fase de reunir forças pra surtar, quebrar tudo, virar as costas, parar de dar importância pro que não me dá de volta, e ir viver.

[escrevi como um vazamento de torneira, sem rumo, tudo de uma vez, bagunçado, e que cessa do nada ..
mas, quando a gente está voltando, é assim mesmo .. o sentir pula na frente das palavras e o texto fica chato mesmo ..]


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[calor][dor][odor]
[fedor][calor][dor]

[raiva][palpável]
[tontura][impaciência]
[inconformação]
[raiva][palpável]

[tristeza]
[solidão]
[vazio]
[cansaço][..][agudo]

[cansaço]
[mental]
[físico]
[cansaço][total]

[..]

[olhar][baixo]



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Hoje pensei em uma coisa.
Não sei o que é mais tenso: parar de fumar ou tpm.

Mas aí logo depois veio uma coisa na cabeça:
"Junta as duas coisas e cria-se o insuportável".

É.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

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Sozinha, de novo.


Dói por dentro.
Pareço uma casa vazia.
O vento assobia e bate as portas.

Dói.



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O sono e a tristeza andam juntos.



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sábado, 24 de outubro de 2009

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A vontade chorar vem quieta e engatinhando.
Nos momentos em que é necessário se manter estável, se mostrar grande, duro, forte, bravo e determinado.

Ela surge dentro do meu núcleo, inesperadamente, vem calma e vai crescendo.
Deságua quando menos espero.
Tem jeito de flor brotando, vem e fica me observando.
Com cara de quem diz: "estou aqui ..".

Tenta acalmar meu coração assustado, tenta me dizer que em breve a calmaria vai chegar.
Tenta barrar o desespero que corre em minhas veias.
Cessar a dor que insiste em arder e me fazer frágil.

Algo como um tratamento homeopático na tentativa do equilíbrio.



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Juca foi autuado em flagrante
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria

Juca ficou desapontado
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria

Chico.


Eú já vi Maria, e ela é linda.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

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A cabeça não pára.
É uma existência a parte do meu corpo.
Uma personalidade isolada.
Age por sí só.
Incontrolável.
Essência pura da contradição a boa convivência e aos bons costumes.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

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Fato:

Frida é como sua companheira.
Tem o costume de afugentar as pessoas que dócilmente se aproximam dela.

Rosnando.



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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

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Fato:

De tempo em tempo, sendo considerado um bom período, ao menos uma vez ao mês, sinto necessidade de estar em contar com mato.
Água, silêncio, brisa com cheiro de árvore.

Creio que é vital pra que eu me ouça.
Me sinta, analise, planeje, me re intere.

Pra recordar os amores, cair no choro, sentir saudades, sorrir, ter, sentir e assitir o tempo.





Pavuna.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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De tempo em tempo, ou oito vezes por dia eu me sinto entediada.
Facilmente fico com cara de nada por repetir as mesmas coisas, do mesmo jeito, tudo parecido.
Igual nunca é, mas é parecido.
Aí eu começo a procurar pêlo em ovo.
Começo a achar que quase tudo está errado e essas patifarias todas.
Isso é tédio.
É como se eu tivesse que ter cada dia de um jeito, cada dia fazer uma coisa, conhecer algo, aprender algo.
Definitivamente trabalhar seis horas na frente de um computador não tem muita coisa a ver comigo.

Essa coisa de querer sempre mais ás vezes é complicado.
É complicado por que esse impulso me embriaga tanto, que fico meio cega, sem ação.
Tanta coisa passa pela minha cabeça, que eu fico sem saber o que escolher.

Eu sempre sinto falta de coisas novas.
Por isso por exemplo, que eu saio quase todo dia.
Por que a noite é grande e pode te trazer o que você não conhece.
E é por isso também que por semana eu fico uns dois ou três dias em casa, pra assistir um filme que me dê idéias, e pra não cair na rotina de sair todo dia.

Assim, sem conclusão de certo ou errado.





Gotan Project.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

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Praia?
Mais foda quase impossível.
Omar, Omar, grande amor.
São coisas como essas, que quando acontecem, lavam a sua alma, tiram todo o peso dela, e você respira de pulmão aberto.
Compensa, é necessário.
Realmente espero voltar logo pra lá, e se possível, ficar mais tempo, se é que me entendem.





Já virei calçada maltratada
E na virada quase nada
Me restou a curtição
Já rodei o mundo quase mudo
No entanto num segundo
Este livro veio à mão
Já senti saudade
Já fiz muita coisa errada
Já pedi ajuda
Já dormi na rua
Mas lendo atingi o bom senso
A imunização racional

Tim, Bom Senso.