quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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Caramba, sonhei com uma águia que chegou até mim do nada, pousou no meu braço, pousava no meu ombro, não me machucava e passou a me acompanhar.
Ela era enorme.

Doideira!



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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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No final das contas eu sei que vai ser eu contra mim mesma.
Independente dos dias em que terminei feliz, exausta, triste, puta, morta, alegre, sorrindo ou chorando.
Independente das pessoas que fizeram ou fazem parte da minha vida.
A vida é minha, somente minha, e eu sou a única pessoa que tem que, de verdade, se entender com ela.

Então, tenha parcimônia.







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terça-feira, 28 de setembro de 2010

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Divulgando as palavras de Marininha:

triste ver amigos rodando,mas policial flnd que se vende maconha em capsula e se usa com seringa hhahaha é rir p nao chorar.santa ignorancia

É.



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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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Cara!
Ganhei o dia e a noite.
Chuva, não tenho que acordar cedo amanhã, e minha mãe foi me trazer em casa e pegar a Frida, que estava aqui.
Ela não queria ir pro carro, foi, ficou me olhando, minha mãe disse que se pá ela queria ficar, eu abri a porta do carro de novo e disse:
"Fica aqui então, flor".
Ela saiu correndo, abanando o rabo, entrou em casa e ficou me esperando na porta da sala.
E agora, estão meus quatro amores, aqui no meu quarto, docemente dormindo entre colchões, edredons, e amor infinito.

Eu só tenho a agradecer.



E procurando uma foto dela no meu fotolog, cliquei logo nessa, e o post caiu como luva.
Eis o link: http://www.fotolog.com.br/tristezza/30362996


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domingo, 26 de setembro de 2010

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Incrível como toda madrugada que resolvo ligar a televisão e colocar na cultura, vejo Los Hermanos ou pelo menos o Camelo com Hurtmold.

Lindo!



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Em Ouro Preto, abracei Frida Kahlo.



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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

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Decidi que vou cortar o cabelo e se ele estiver em condições vou tingir.
Quem sabe assim a alma volta.



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Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo

[..]

De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás



Poema
Cazuza, Frejat, Ney Matogrosso.







terça-feira, 14 de setembro de 2010

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Terça feira, ainda tem muitos dias pela frente.
E minha cabeça está vagando por aí, parece que á passeio, se nega a voltar e fazer as coisas que tem que ser feitas.
Meu corpo no meio disso tudo parece um bobo, hoje saí pra andar duas vezes e leva-lo pra passear, pra ver se ele fica mais feliz.
Tudo meio desmembrado, meio áreo, meio confuso, meio puto, meio urgente, meio sozinho pela segunda vez na vida.
(teve aquela em que eu nasci).

A dor e a delícia de ser quem se é e de optar por onde for necessário.

O tempo, a maior parte do tempo, em que eu convivo somente comigo mesma, ao decorrer dos dias, desse jeito "cada parte pra um lado", se não fosse bem trágico e sério, seria só uma grande comédia, das boas.
Pelo menos quando passar acredito eu que vou poder dar umas boas risadas.







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Será que Minas Gerais é longe o suficiente pra que eu coloque algumas coisas no lugar?
E será que uma semana basta?



Preciso parar de fumar um maço de cigarro por dia, por exemplo.





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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

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Eu já disse que segunda feira dói?



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domingo, 12 de setembro de 2010

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Eu?
Tenho muito é que dar risada e me sentir bem, de vez em quando.



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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

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Esse tempo, de frio, enlouquece e aguça sentidos.
Agora, quando juntam vento, frio, e chuva, não necessariamente nessa ordem, porra, aí é que os instintos arrepiam a pele.


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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

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Falando em blues, Muddy Waters!

Fudido.
Acho que dá pra eu chamar de preferido.







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Só me resta o blues.
Apenas ele poderá me salvar.
É tanta imoralidade e inquietude, que tá complicado.
Mentalizo um balcão de bar e uma dose de algum destilado no copo de vidro.
Enquanto eu penso o quanto sou escrota e maluca.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

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Os paraísos particulares que as pessoas inventam.



Mário Bortolotto.



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domingo, 5 de setembro de 2010

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Quando, as 2:27 da madrugada, toca na rádio cultura a música Finalmente, do Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede.


A vida toda eu esperei por agora
Sentir o teu perfume assim tão de pertinho
Esse teu cheiro que existe só na flora
Naquelas flores que também contém espinhos

A vida toda eu esperei essa glória
Beijar mordendo esses teus lábios de fruta
Boca vermelha cor de amora cor da aurora
Dois cogumelos recheados com açúcar

Já vem de longe esse desejo perene
Suco de kiwi escorrendo lentamente
Não é de hoje que eu preciso conter-me
Chegou a hora vamos ver finalmente



Penso em como viver tanta intensidade.
Com o passar do tempo as memórias aumentam e eu não costumo esquecê-las.

Ás vezes não caibo em mim.






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Ainda bem que as palavras nunca foram embora de mim.
Me sinto aliviada cada vez que me sinto pesada, que preciso exteriorizar essa sensação, e encontro as palavras.
Consigo conversar sozinha.
Ainda bem que, elas, não me abandonam.

Só estou de pé por conta de.
Do contrário eu já teria feito alguma cagada bem grande.
Essa coisa do peso, essa coisa da intensidade, isso desmembra qualquer um.
Essa coisa de sentir, de ouvir, ver e sentir de novo, essas coisas fazem com que eu me devore o tempo todo.
Se eu não conseguisse escrever, eu não seria.

Como a coisa do oxigênio são as palavras pra mim.
A necessidade de um e outro andam juntas, de mãos dadas, pelas noites que não querem terminar.
O corpo precisa de um, e a alma de outro.
Um sem o outro não tem como.
Rompe-se a união.

O costume de volitar, de sair por aí não tendo algum destino certo, enquanto o mundo respira baixinho.
E eu passo por cima enquanto ouço.
O mundo ás vezes precisa de atenção, precisa de olhar.
Sentar e olhar.
Como olhar pra trás, tendo torcicolo de olhar pra frente.
Oito ou oitenta, o meio dos dois é apenas estrada.

Essa intensidade, essa intensidade rege tudo.
Me direciona á tudo, e mesmo que eu tente pensar e agir diferente, ah, soa como piada.
Saber o que se é, o que te faz, o preenchimento e o alimento.
Sem mentir para sí mesmo, sem tentar esconder prazeres e amargores.

Alguns fatos, singulares, são inertes á responsabilidade racional.
E de racional eu não faço questão, a cabeça tem que estar leve.
A responsabilidade é imensa, mas volitar é inerte ao racional, e mesmo que estivesse em minha escolha seguir uma linha reta ou não, eu sairia correndo em zigue-zague.

Conseguir ouvir cada instrumento de uma vez, conseguir ouvir todos juntos, parar e fazer apenas isso durante algum tempo.
Os sentidos.
Olho, boca, ouvido, mãos e membros, vento gelado, pra se nutrir.

Vento gelado á me envolver.

Parecido com dor e delicia.
Opção.
Intensidade.







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Eu costumava passar o outono e o inverno tirando fotos.
Em meio ao vento frio que me preenchia.



[necessidade viajar, pra bem longe .. sozinha]
[encontrar][a][si][próprio]
[sentir-se]
[audição][visão]
[organização]
[oito][caixas][de][memórias]
[papel][letras]
[sutileza]
[vento][frio]
[lágrimas][que][escorre]
[sozinha]
[necessidade]
[aquetar-se][segurar-se]
[segurar][as][mãos][com][as][próprias][mãos]
[chocolate][quente]
[conhaque]
[antiga][necessidade]
[de]
[tempo][e][espaço]
[antiga][vontade]
[de]
[ir][embora]

[volitar é necessário ..]



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E a síndrome de Peter Pan ataca novamente.



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De domingo pra segunda sempre dói.
A noite cai, e em breve eu desperto e sempre revejo ocasioões, fatos, sentimentos e tempo.
Como sentar e olhar pra trás.
Ao mesmo tempo que contemplo o que vai vir.

São madrugadas insones, de angústia e peito pesado.



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