Pra curar a alma, eu me deito, fecho os olhos, e durmo.
Entrego-me ao desconhecido.
Quando dormindo, o coração não dói.
Finjo estar em um lugar não mundano, sem toda essa confusão e dor típicos do planeta terra.
Aqui, o olhar baixo é um risco constante.
A dor no coração é sempre manifestação ocorrente.
O encolhimento da alma é rotina.
Cansaço, tristeza, cabeça pesada.
Tempo e espaço são necessidades vitais para uma existência saudável.
Não ese massacre de seres humanos, não esse peso sob as minhas costas.
Goya.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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